quinta-feira, setembro 6

Arriverdeci, Pavarotti

A ideia pré-concebida que a maioria tem acerca dos tipos das óperas é, digo eu, que possuem aquele pedantismo próprio dos eruditos, e que se acham acima de qualquer tipo de elemento artístico, porque representam a cultura na sua faceta mais clássica.
Não digo que muitos não sejam assim, que são. Mas bom de ver é quando isso não acontece, e vemos um artista reconhecidíssimo da área clássica valorizar a cultura mais pop-rock, misturar-se com ela, e ainda sair a ganhar com isso.
Luciano Pavarotti, 71 anos, morreu esta madrugada em sua casa (Modena, Itália), vencido por um cancro. Morreu novo. Morreu entre família e amigos, como sempre gostou de estar.
Considerado o maior tenor do Mundo, desde o desaparecimento de Caruso (1921), este homem de larga figura não tinha a arrogância dos clássicos, e era a voz mais cara do mundo, que não hesitou em juntar-se a artistas da Pop-Rock (Bono, Sting, Mariah Carey, Ricky Martin, Maná, Laura Pausini, Deep Purple, Lionel Richie, Queen, sei lá....) por diversas causas, ou sem elas.
Presto homenagem ao Homem, ao Tenor. Tenho vários discos dele, gostava de o ouvir. E acho que muitos concordarão comigo, era um tipo que parecia bonacheirão, simpático. Talentoso.
Arriverdeci, Pavarotti.
Público

1 comentário:

Casemiro dos Plásticos disse...

É o maior, paz á sua alama!
beijo