quinta-feira, maio 17

Ah, a eficiência!

Segundo o Público, "As instituições de saúde autorizadas a realizar abortos, mas impedidas de os praticar por os profissionais de saúde alegarem objecção de consciência, vão ter de encaminhar as mulheres para outros estabelecimentos e pagar as intervenções, segundo um projecto de portaria do Ministério da Saúde, que deverá regulamentar a lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG), até às dez semanas e a pedido da mulher.".
Sim senhor, é bom ver que o nosso sistema de saúde finalmente tem um orçamento farto, que, à larga, tem cabimento para tudo. Povo, podem estar descansados que não há dinheiro para garantir cuidados de saúde primários em centros de saúde, maternidades,hospitais e CAP por esse país fora, nem para obviar às vastas listas de espera, nem para pagar horas extraordinárias a médicos, mas felizmente temos um governo que tem dinheiro a rodos para garantir que todas as mulheres que optam pela a IVG o façam dentro do prazo legal. Os meus parabéns.
Não vou voltar à novela do aborto. Quem quiser que o faça, pouco me importa. Mas gostava de ver os nossos políticos assim tão afoitos a resolver os problemas prementes do nosso quintal, nomeadamente na saúde, tal como a preocupação que estão a votar a isto... quem dera.

1 comentário:

Casemiro dos Plásticos disse...

e assim se vai neste país!