segunda-feira, junho 26

Finalmente, a liberdade.

Acabou o jugo.
Chega de pertencer a uma tribo com a qual não me identifico, e chega de pagar para isso.
Chega de trabalhar de graça, e chega de tentar, em vão, fazer com que a justiça seja menos falsa. Porque isso nunca vai acontecer.
Chega de remar contra marés. Não há barco a motor que aguente.
Chega de ter que cumprir um estatuto que só favorece quem não tem necessidade nenhuma de ser favorecido, e chega de pertencer a uma classe que teima em afundar a carreira dos júniores, recusando-lhes qualquer tipo de mérito e apoio.
A partir de hoje, basta. Fiquem com o cartão - não o quero. Fiquem-se com a vossa vaidade podre, passo muito bem sem ela.
A partir de hoje, sou livre. Sem o estatuto, mas também sem o jugo.

domingo, junho 25

POR-TU-GAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Já era tempo de não sermos os broncos que respondem às provocações com violência. Já era tempo de mostrarmos que sabemos fazer jogo para além da parte de correr a trás da bola. Sobretudo, já era tempo de mostrar garra e não só força.
Costinha, não havia necessidade daquela mão. Em que estavas a pensar, com mil diabos? Por tua causa, sofremos mais do que devíamos.
Figo, o grande cacique, tem mostrado que a experiência se sobrepõe à idade. Estávamos a menos, era necessário jogar bem, estar mais atento, e também trabalhar o nervosismo do adversário, mas mantendo a cabeça fria e racional. Conseguiu repor a igualdade numérica, industriou o "inimigo", encurralou-o na sua própria raiva. É assim que se joga, quando se sabe que futebol não se joga só com os pés.
Cristiano, Cristiano, bem podes chorar. Mas não só por teres saído lesionado no início do jogo, mas por não andares a fazer nada de jeito. nada ao nível do protagonismo que tanto querias. Ainda tens muito que aprender, miúdo.
Maniche - o homem do golo muito bem metido. Teve a oportunidade que os colegas lhe deram, e soube aproveitá-la. A expressão dele depois do golo traduzia a alegria de um miúdo que acaba de receber o seu maior presente: "Consegui!". Fantástico.
E vimos os jogadores holandeses, meninos bonitos e bem comportados, a passarem-se dos carretos e a perderem as estribeiras. Quem são os broncos, afinal?
Sofremos todos, hoje. Mas não foi em vão, porque os levámos exactamente onde queríamos.
Venham os Ingleses.

domingo, junho 18

A Alma e a Matéria

Procuro nas coisas vagas ciência,
Eu movo dezenas de músculos para sorrir
Nos poros a contrair, nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar da outra margem do mar


Procuro na paisagem cadência
Os átomos coreografam a grama do chão
Na pele braile pra ler na superfície de mim
Milímetros de prazer, quilômetros de paixão


Vem pra esse mundo, Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado entre eu e você
E a alma aproveita pra ser a matéria e viver.


(Arnaldo Antunes/Carlinhos Brown/Marisa Monte)
MM - Universo em Meu redor - 2006

Cábulas e ainda por cima corruptos?

Numa altura em que se publicou o resultado de um estudo que diz que os países em que os estudantes universitários mais copiam são os que sofrem mais com a corrupção, uma farpazinha:

terça-feira, junho 13

Tsunami na Lusa Atenas?


Chove um bocadinho (Ok, foi um bom pé de água, mas durou pouco tempo!!!) e é isto na baixa de Coimbra. Os esgotos de Coimbra devem ser como os de Paris - têm crocodilos - , mas devem ser do tamanho de hipopótamos, porque entopem aquilo tudo.

A nossa Bandeira


Outro dia era uma grande bandeira de gajas num campo de futebol.
Esta pode não ser tão bonita, mas também prima pela originalidade, não?
Dá-lhe, Portugal!
Fonte: Visão Online

What???????? Bifes só em Inglês?

De um dos países mais multiculturais, mais supostamente open minded (pensava eu) desta bolita azul, em termos de aceitação do semelhante estrangeiro, sai uma notícia destas.
“Estamos na América. Quando pedir, fale em Inglês”. A frase é clara e polémica e está a ser utilizada em Filadélfia, nos Estados Unidos, pelo proprietário do Geno's Steaks, que decidiu que apenas aceitará o pedido de um dos seus famosos bifes se o cliente o fizer na língua oficial do país. Caso contrário, recusa-se a receber qualquer encomenda . Foto: Matt Rourke/AP
Que se passa do outro lado do Atlântico? Fobia aos estrangeiros?? Será isto uma novidade, por lá, ou já não é de agora? Bushsie, Bushsie, que és uma influência tão mázinha.... será que isto é obra tua?
Fonte: Publico Online

sexta-feira, junho 9

Capitalismo Bovino

CAPITALISMO IDEAL
Você tem duas vacas.
Vende uma e compra um boi.
Multiplicam-se e a economia cresce.
Você vende a manada e aposenta-se. Fica rico!

CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas.
Vende uma e força a outra a produzir o leite de quatro vacas.
Fica surpreendido quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS
Você tem duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal
e produzam 20 vezes mais leite.
Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e vende-os para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO
Você tem duas vacas.
As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS
Você tem duas vacas.
Elas vivem juntas, em união de facto, não gostam de bois e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO
Você tem duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e
horário previamente estabelecidos, de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO
Você tem duas vacas.
Conta-as e vê que tem cinco.
Conta de novo e vê que tem 42.
Conta de novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre outra garrafa de vodka.

CAPITALISMO SUÍÇO
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.
Você cobra para guardar as vacas dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO BRASILEIRO
Você tem duas vacas.
E reclama porque o rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU
Você tem duas vacas.
Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS
Você tem duas vacas.
Uma delas é roubada.
O governo cria o IVVA - Imposto de Valor Vacuum Acrescentado.
Um fiscal vem e multa-o, porque embora você tenha pago correctamente
o IVVA, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de
vacas reais.
O Ministério das Finanças, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você
tenha 200 vacas e para se livrar do sarilho, você dá a vaca que resta
ao inspector das finanças para que ele feche os olhos e dê um jeitinho...

segunda-feira, junho 5

Cidade de Oz


There´s no place like home. Não me chamo Dorothy, não uso tranças, mas por acaso tenho um cão chamado Tótó, e uns sapatos vermelhos. Depois de uma temporada na Cidade (não país) de OZ, na sexta feira passada, ao ver o Campo Pequeno pelas costas (não não fui fazer formação em touradas, mas tive que gramar com aquilo todos os dias, porque fiquei hospedada mesmo em frente) não pude deixar de pensar na frase que aquela personagem d'O Feiticeiro de Oz dizia, quando queria voltar para casa, ao mesmo tempo que batia os calcanhares, calçada com os seus sapatinhos vermelhos mágicos. Eu tinha saudades de casa.
Lisboa subiu uns valores na minha consideração, é certo. Mas mesmo assim.... Até a Dorothy voltou para o Kansas, não é?