terça-feira, maio 30

Qualquer semelhança com a actualidade é mera coincidência

Mil desculpas!!!

Devo um pedido de desculpas, sentidíssimo, aos meus queridos visitantes... mas de facto, quando uma provinciana como eu vem 15 dias para a capital deste nosso país, não há hipótese: eu tentei postar, eu juro que tentei... mas não consegui!!! É a formação que estou a fazer - muito extenuante, como devem imaginar... mas prometo que para a semana (se não for ainda esta, mas não prometo nada...) voltarei em força!!!!

domingo, maio 21

Animação geral

Quando se sentirem cansados, fartos de toda a gente, e com vontade de rebentar com o mundo, ponham a correr este clip.... é uma das minhas animações favoritas.
"O que faz falta é animar a malta", já dizia o outro...

sábado, maio 20

B. responde

Em resposta a um desafio a mim lançado pelo Ludwig, o VCDSA, cá vai:
1º) Porque é que quando quero ter piada ninguém se ri, mas quando digo alguma coisa sem ser para ter piada, se começa tudo a rir?
Já me aconteceu várias vezes, sim senhor. Das duas, três: ou não tenho mesmo piada, e aí coitadas das pessoas..., ou tenho mesmo piada e as pessoas são más, e não se riem mesmo para sacanear; ou então as únicas vezes que tenho piada acontecem quando não é essa a minha intenção... Bem, mas como eu não me ralo com o facto de ter piada ou não, mando as patacoadas na mesma, quem quiser que me ature....
2º) Porque o Homem não é menos Homem por ter medo, e está muito na moda a passagem de correntes de blogs por isso a minha questão é: Qual o vosso maior medo?
Hospitais. Precisar de lá estar mais do que 10 minutos.
E aranhas das grandes. Hospitais que tenham aranhas, então, são o meu maior pesadelo.
Para quem quiser comentar, façam de conta que estão em casa.

Berlusconi, seu mafarrico!!!

Por um Planeamento sustentado

Em termos de ordenamento do território nacional, a maior parte de nós, cidadãos, acha que há muito que fazer, certo? Contactamos mais com PDM (Planos Director Municipal), PU (Planos de Urbanização) e PP (Planos de pormenor) no nosso quotidiano, mas esses devem sempre ter em conta outros mais abrangentes, como os PIMOT e os PMOT (Planos Intermunicipais e Municipais de Ordenamento do Território), PSOT (Planos Sectoriais de OT), PEOT (Planos Especiais de OT), PROT (Planos Regionais de OT).. Uma parafernália de planos que entram muitas vezes em conflito uns com os outros, e que aguardam uma matriz, a mais geral de todas, que lhes servirá de guia: o PNPOT (Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território), este que deveria, na minha opinião, ter sido o primeiro a ser elaborado. De qualquer modo, parece que já se avançou mais um pouco neste assunto, o PNPOT pode ver a luz do dia nos próximos tempos, e todos podemos participar nisso - a discussão pública deste Plano está aberta, e num formato assessível a todos. É de louvar. E um obrigado à Bicicleta, por ter trazido este recado até mim (sorry lá o plágiozinho, ok?).

terça-feira, maio 16

Nós chantageamos, eles batem

Achei curioso o resultado deste estudo - afinal, fomos (e somos ainda) um país de emigrantes, e agora de imigrantes, também, quase na mesma medida. Explorar emigrantes, seja qual for a nacionalidade de quem o faça, é uma atitude cobarde, para além de ser crime.
"O estudo «Combate ao tráfico de seres humanos e trabalho forçado na Europa - o caso de Portugal», coordenado pela Direcção- Geral de Estudos, Estatísticas e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e com o apoio da Organização Internacional do Trabalho, pretende averiguar as situações de exploração laboral e tráfico de imigrantes em Portugal e dos emigrantes portugueses que vivem na Europa. No caso da exploração de trabalhadores imigrantes em Portugal, o relatório conclui que situações extremas de trabalho forçado «parecem não se verificar», existindo formas «mais subtis de coacção e de pressão psicológica sobre os trabalhadores imigrantes que resultam da precariedade e da fragilidade do seu estatuto jurídico e da sua fraca capacidade de negociação no mercado de trabalho». Falsas promessas sobre as condições de trabalho, incluindo a realização de um contrato que possibilite a regularização ou a manutenção do visto do imigrante, são algumas das práticas utilizadas pela entidade patronal para enganar o trabalhador imigrante. Em relação à exploração laboral de emigrantes portugueses, o estudo conclui que a coacção física é muitas vezes exercida por portugueses radicados há vários anos no país de destino. Segundo o relatório, que incidiu sobre os casos de Espanha e da Holanda, é muito reduzido o número de queixas apresentadas por parte dos trabalhadores portugueses afectados por temerem pela segurança dos seus familiares em Portugal. Na Holanda, os portugueses explorados trabalham nas estufas de flores e na horticultura e têm como principal problema o alojamento, geralmente sobrelotado e com más condições de habitabilidade, e o incumprimento das condições laborais. Em Espanha, onde «a exploração laboral no sector de construção civil parece ser galopante», os portugueses são discriminados a nível salarial e funcional e no desrespeito pelas regras de segurança no trabalho. Segundo o estudo, os portugueses traficados para Espanha serão vítimas dos crimes de rapto, sequestro, escravatura, ameaças e ofensas à integridade física e são geralmente alojados em habitações sub-humanas, como currais ou palheiros."

Visão Online


segunda-feira, maio 15

É que suomos os Máiores, Carago!!!!

Pooooooooortooooooo!!!
Poooooooooortoooooo!!!
Pooooooooortooooooo!!!
Pooooooooooortooooo!!!
(é que é até que a voz me doa, canudo!!!!)

sábado, maio 13

Eu tenho outro...................... blog.

Pois tenho. Um não me chegava... por isso arranjei outro - BLOG!!!!! Mais um termo gastronómico da minha preferência, um mimo para o palato, com laivos de requinte e malvadez. Qualquer coisa entre as Cantigas de Escárnio e Maldizer e as sátiras dos pasquins actuais. Bon appétit!

quinta-feira, maio 11

Ouro negro - a saga do automobilizado

Fui abastecer o meu veículo automóvel hoje, como faço todas as semanas (por acaso costuma ser à 6ª feira, mas esta semana o irritante apito da reserva começou a melgar mais cedo). Como todas as semanas, e pela milhentésima vez me deparei com a carestia do preço do gasóleo... Se por um lado pensei "se fosse gasolina era pior", por outro lado pensei que há que encontrar rapidamente novas formas mais baratas, mais ecológicas, mais eficazes de transporte. Uma bicicleta não me resolve o problema, pois faltam ciclovias próprias e adequadas, nem é tanto uma questão de distância. Coimbra está servida pela ECOVIA, uma solução de estacionamento/transporte fantástica: parques de estacionamento grandes, nas entradas da cidade, com carrinhas próprias para distribuir a malta pelo centro - muito mais barato que os parques subterrâneos, e mais económico do ponto de vista do consumo de combustível. Mas há sempre que levar o carro até à entrada de Coimbra.
O GPL (Gases de Petróleo Liquefeitos) é uma boa alternativa. Há uns tempos, trabalhei numa empresa cuja frota era a GPL - e aprendi que os mitos negativos sobre o GPL eram isso mesmo: mitos. Os carros não perdem potência, o seu uso fica mais barato, mais ecológico. E são tão ou tão pouco perigosos como qualquer carro a gasolina... E para quem torcia o nariz ao inestético selo "GPL" (que muitos nem usam...), e ao facto de não se poder estacionar em subterrâneos, desenganem-se: o selo vai passar a ser um minúsculo papelucho aposto no canto superior direito do pára-brisas, e vai passar a ser permitido o estacionamento de veículos a GPL nso pisos -1 dos parques subterrâneos. Not bad, hã?
Pena que o meu bólido seja a diesel. Até ver, ainda só se instalam Kits de GPL em carros a gasolina. Se assim não fosse, já eu andava num "fogão a gás" com toda a certeza.
Caddy cars (sim, os do golfe - uma das coisas mais fantásticas que tive o prazer de conduzir) também eram uma boa alternativa, para o centro das cidades (não, um Smart não é um caddy car - apesar de parecer, e ser mais pequeno!!!). Fora de brincadeiras, agora - e os carros eléctricos? Inventam tanta coisa, optimizam tanta coisa, e aquilo que faz a diferença... nada.
Redes de transportes urbanos melhores, redes nacionais de transportes melhores, mais frequentes e mais acessíveis, etc. So much thing to be done...
Enquanto formos assim oil dependants, estamos tramados... e subjugados aos barões do ouro negro.
Cartoon: Visão Online

quarta-feira, maio 10

Há lodo no CEJ

"O curso de Direito vai deixar de ser critério obrigatório para o acesso à magistratura. A licenciatura-base dos futuros juízes e procuradores do Ministério Público poderá ser noutras áreas do saber, desde a Economia à Sociologia.A ideia é "criar as melhores condições para que haja uma magistratura enriquecida e dotada de todas as competências para enfrentar a variedade dos problemas que se colocam na actualidade". Palavras do ministro da Justiça ontem no final da sessão de abertura de um seminário internacional realizado pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ).
Este evento, esclareceu Alberto Costa, marca o "início do processo de debate público sobre a reforma do acesso às magistraturas". O Governo quer as alterações concluídas ainda este ano.O seminário discutirá esta e outras questões durante dois dias, por iniciativa do CEJ, tendo o contributo dos conselhos superiores da Magistratura, do Ministério Público e da Ordem dos Advogados."A nossa ideia é favorecer tanto o acesso de pessoas com requisitos académicos que os qualifiquem para essas funções como também aqueles que, além dos requisitos académicos necessários, possuem experiências profissionais meritórias que as tornem valores que possam vir a enriquecer as magistraturas", observou Alberto Costa.
À semelhança do que acontece noutros países europeus, o ministro defendeu que não é de excluir à partida "outras competências" e profissões que "são muitas vezes incorporadas no próprio exercício da actividade da magistratura".Questionado pelo DN sobre quais as licenciaturas que poderão dar acesso ao CEJ, Alberto Costa disse "que só no final do debate público serão definidos com precisão os objectivos da referida reforma".
Abertura do CEJ a outros domínios do saber, como a psicologia, a sociologia, a economia, a gestão, a informática, tem vindo a ser defendida pela actual directora, Anabela Rodrigues, a primeira responsável não magistrada a assumir aquele cargo - por proposta do anterior ministro da Justiça Aguiar Branco. A sua nomeação causou alguma polémica, nomeadamente com a subsequente demissão de vário formadores.
Ontem, Anabela Rodrigues voltou a referir-se a "uma nova formação orientada pelo princípio do conhecimento multidisciplinar", que envolva "pessoas de diversas formações académicas". Aquela professora catedrática tem vindo a defender uma profunda e radical alteração da lei do CEJ, frisando que "o actual quadro legal é desadequado e desajustado às exigências, do ponto de vista quer da formação quer orgânico e funcional".Trata-se de um tema recorrente. A antiga ministra da Justiça, Celeste Cardona, teve, inclusive, pronto um projecto de lei que acabou na gaveta. Alberto Costa reabriu um debate polémico."

COMO??????????????
Eu acho que a interdisciplinaridade é uma necessidade, mas juízes sem curso de direito, NÃO!!!! Ok, já está a feijões a magistratura (o curso de direito ainda pior). 1º: é uma vergonha que quem defende isto seja uma professora da FDUC (eu gostava dela, quando foi minha professora!!!!), sabendo que a magistratura é uma saída profissional para os alunos de Direito - para os que conseguem, pelo menos - que tanto desemprego enfrentam. 2º: que fosse exigida aos juízes especialidade, isto é, cada juiz teria obrigatoriamente que se formar tecnicamente na área em que trabalha (fiscal, trabalho, administrativo, penal, civil, etc), e poderia fazer nesse campo a sua carreira - sem mudar de ramo de direito de dois em dois anos - , 3º: que os ingressos no CEJ exigissem a licenciatura em Direito + outra licenciatura (fosse qual fosse), como condição preferencial de entrada. Whatever. Mas sem curso de Direito, por mais rasco que seja? Com a soltura verbal crónica que há na nossa legiferação, como saberia um juiz aplicar a lei se não aprendeu regras de interpretação legal, de equidade, princípios legais, e essa macacada toda???!!!!!
Estou sem palavras.

terça-feira, maio 9

São Paulo 451- BCH

"Naquela praça suja,
com merda de pombo
patrulhada pelo sexo:
ele chega às quatro,
polindo o sapato,
para vender o seu amplexo.
E os homens passam,
notam seu bigode,
mas na coxa se estravazam;
Veio sua amiga, a loira José,
Convidando pro café.
E ao segundo brandy,
já José se expande,
esboroando o seu batom!

Amanhã não estaremos aqui,
veja se bebe um pouco e sorri,
tira esses olhos do chão.
O futuro é lindo eu já vi
o avião vai directo pra lá,
Vamos embora dessa aflição.

Emanuel Morena,
toma os seus calmantes,
por causa dos joanetes;
E disse cansado que estava assustado,
pois nunca tinha voado.
E se há um acidente, e se o passaporte...
será que não sentes o medo da morte?
Me dá um cigarro, me dói a cabeça,
pra quê tanta pressa da depilação?

No dia seguinte, no canto da praça,
Quem passou podia ver:
duas prostitutas, tão deselegantes,
acenando pra você. "

Umas das músicas mais fantásticas que já ouvi. Em português, qualquer coisa entre o Brasil e Coimbra. Belle Chase Hotel, Album "la toillette des étoiles", 2000. Este é melhor ainda que o "Fossanova"...

domingo, maio 7

Dia da Mãe

Porque a minha mãe é a melhor mãe do mundo.

Fake chemical state

Sou fã da Skin desde o 2º album dos Skunk Anansie (Stoosh, 1996). Tive pena quando o grupo se separou, mas quando vi o trabalho dela a solo (Fleshwounds, 2003, o anterior), achei melhor ainda que a banda. Faithfullness, Lost, You've made your bed, Trashed, são músicas que ainda me fazem parar, volta e meia ouço o album até à exaustão. Um som mais melancólico e disperso que o novo Fake chemical state (Março, 2006), que é mais alegre, vivo e expansivo, mais pessoal e provocador (dito pela própria Skin), com batidas de rock mais forte. Gosto da atitude punk da moça, e da brutalidade crua com que canta. Há quem ache as letras depressivas, eu acho-as profundas.

A Noiva Cadáver

Título original: The Corpse Bride ; De: Tim Burton, Mike Johnson ; Com: Johnny Depp (Voz), Helena Bonham Carter (Voz), Emily Watson (Voz), Christopher Lee (Voz); Género: Animação, Comédia; Classificação: M/12
Mais uma sessão de home cinema, característica de alguns sábados à noite. Ainda não tinha visto o filme; adoro filmes de animação, e este está excelente - um mar de dualidades: a dualidade vida-morte (com um mundo dos mortos animado e colorido, e o dos vivos, cinzentão e mesquinho), a dualidade nobreza sem cheta - burguesia ascendente; a dualidade casamento por amor - casamento por conveniência; o dilema entre cumprir um sonho, para isso roubando o sonho de alguém. Os bonecos estão fabulosos, têm vida própria. E tem cenas de chorar a rir.
"Numa pequena vila vitoriana, reprimida e melancólica, no século XIX, prepara-se o casamento de dois jovens tímidos que ainda nem se conhecem. Victor (voz de Johnny Depp) é filho de Nell e William Dort, um casal que enriqueceu com a indústria das conservas de peixe e aspira a ascender, apesar da sua falta de classe, à alta sociedade. Victoria (voz de Emily Watson) é filha de Mandeline e Finis Everglot, aristocratas de boas famílias, cheios de classe, bom nome e posição social, mas sem um tusto. Para contentar ambos os casais, os Dort e os Everglot resolvem casar Victor e Victoria. E apesar da timidez e contra todas as expectativas, Victor e Victoria apaixonam-se. Mas no ensaio do casamento, Victor atrapalha-se durante os votos e o padre manda-o decorar o texto. Victor embrenha-se então na floresta enquanto vai ensaiando os votos e quando já sabe tudo de cor enfia a aliança numa raiz de árvore. É então que uma bela noiva cadáver (voz de Helena Bonham-Carter) assassinada surge da terra para reclamar o seu noivo e arrasta Victor para a Terra dos Mortos. No entanto, apesar dos mortos serem bem mais divertidos e animados que os vivos, Victor só pensa em fugir da Terra dos Mortos e voltar para os braços da sua noiva Victoria. Depois de nos ter posto a todos a cantar com os Oompa-Loompas em "Charlie e a Fábrica de Chocolate", Tim Burton volta à animação com esta "Noiva Cadáver" (quem não se lembra de "O Estranho Mundo de Jack" que já encantara outros Natais?). "
Fonte - cinecartaz.publico.pt

sábado, maio 6

Faites vos jeux, s'il vous plait....

A pérola da Visão desta semana.
Fecham maternidades, hospitais e demais estabelecimentos de saúde, fecham-se escolas, fecham fábricas, o desemprego é galopante, a cultura anda pelas ruas da amargura, estamos em crise e em altura de apertar o cinto - mas alegrai-vos, povo, que temos o Casino de Lisboa.
Eu não acho que devamos andar todos chorosos e de negro por causa do estado da nação, mas esta é mais uma megalomania lisboeta que provavelmente era escusada.
Também não acho que o casino é só para pessoas de estrato socio-económico elevado. Já vi, no Casino Estoril, por exemplo, muito povo em estado de choque porque acabava de perder todo o parco ordenado nas máquinas, no mesmo dia em que o havia recebido. E é por isso que, desde então, não gosto de casinos (também não gosto de jogos, sou demasiado azarada). E os espectáculos, pelo menos os do Estoril, são uma treta, há outros casinos com shows pouco melhores (Póvoa, por exemplo).
Por isso, mais uma inutilidade, mais uma coquelouche lisboeta que pode apenas beneficiar o turismo (será?). Carmona, o Santana deve estar a rezar uma avé-maria por ti.

quinta-feira, maio 4

Moonspell, top of the top

Um apontamento de cultura musical, que também faz falta. A notícia é do Público Online, e achei piada, porque nunca achei que estes tipos chegassem a esta posição. Acerca dos direitos de autor, nem sempre tirar músicas da net faz com que se deixe de comprar os albuns: já me aconteceu ouvir duas ou três músicas na candonga, e depois ficar com vontade de comprar mesmo o album.
Melanie C foi destronada do top nacional (e já não era sem tempo!). Os responsáveis foram os portugueses Moonspell. O novo álbum, "Memorial", entrou directamente para o primeiro lugar da tabela.
É a primeira vez que a banda de Fernando Ribeiro consegue chegar ao topo das vendas em Portugal, apesar de já ter sete álbuns editados, uma fiel legião de fãs e um reconhecimento maior fora de portas. A primeira edição de "Memorial", esgotada, era uma versão para coleccionadores que, entre outros extra, incluía o tema "Atlantic".
A banda de metal gótico empurrou o platinado "Beautiful Intentions", da ex-Spice Girl, para o segundo lugar. Em terceiro, surge "Un Monde Parfait", de Ilona, que também perdeu uma posição.No grupo dos "dez mais", é de destacar ainda a subida de Tony Carreira ("Ao Vivo no Coliseu" escalou do 25º para o sexto lugar) e a entrada directa para o oitavo posto de "Vida", de Paulo de Carvalho.
De acordo com os dados da Associação Fonográfica Portuguesa, foram os seguintes os dez álbuns mais vendidos na semana passada:
1. "Memorial", Moonspell
2. "Beautiful Intentions", Melanie C
3. "Un Monde Parfait", Ilona
4. "Paulo Gonzo", Paulo Gonzo
5. "Breakaway", Kelly Clarkson
6. "Ao Vivo no Coliseu", Tony Carreira
7. "Ancora", Il Divo
8. "Vida", Paulo de Carvalho
9. "X & Y", Coldplay
10. "Collected", Massive Attack
Pode não ser o melhor dos tops, mas é o que temos, é o que se consegue vender, e sempre tem gente de cá (mesmo que seja o álbum live do Tony... quem será a Ilona? E achei piada ao facto de o P. de Carvalho ter um disco no top).

terça-feira, maio 2

Pensamento Positivo: poder ou psicologia?


(Desafio lançado pela Visionária, no seu blog, Visão da Vida: dissertar sobre determinados temas, propostos pelos bloggers. A Visionária propôs o 1º tema, este. )
Acredito no Querer é Poder. E querer é pensamento positivo - para se conseguir alguma coisa, há que, primeiro que tudo, querer. É como jogar no Euro milhões - não se jogando, não se ganha - apenas querendo uma coisa (com muito mais probabilidade do que ganhar jogos destes), se vai chegar até essa coisa.
Há interferências no querer, e muitas vezes são obstáculos postos por mais ninguém senão nós próprios; sim, muitas vezes postos por terceiros, mas cabe a nós saber - e querer - lidar com isso, superando.
Para ser alguém na vida, tenho que querer, para poder lutar por isso; Para ter alguém ao meu lado, tenho que, pelo menos, querer isso, para saber procurar a pessoa certa; se eu quero ser uma pessoa melhor, evidentemente tenho que querer, e decerto serei; no fundo, para ser feliz, há que querer, não? Pelo menos para poder ver felicidade nas coisas menores, como partes de um todo a alcançar.
O pensamento positivo é uma das maiores condicionantes da existência humana, digo eu. É a diferença entre acordar diariamente para o castigo, ou acordar a cada manhã para a vida - achando que la vita é bela. Isso é bom, faz de nós pessoas mais felizes. Porque se o mundo lá fora da porta é mau, ou menos bom, depende de cada um de nós fazê-lo um pouco melhor - nem que seja alegrar a manhã do porteiro do escritório onde se trabalha com um sorridente e musical "Bom dia". O mundo melhora a cada gesto destes.
Demasiado cor-de-rosa? Don't think so. Psicologia? Of course. Sugestão, talvez - o facto de se pensar positivo traz positividade à vida, em qualquer das suas nuances. Há quem confunda isto com ambição (quem disse que a ambição era má?), com egoísmo (tb não se pode deixar de lado...), ou com esoterismo, até (firme e hirto, que nem uma barra de ferro, vá!!!!). Whatever.
Querer algo é maio caminho andado para esse algo. Portanto, é Poder, psicologicamente fundamentado.
"Pense sucesso, visualise sucesso e accionará a força-poder do desejo realizável"-pregador psicólogo Dr. Norman Vincent
"É o pensamento e não o crescimento que faz a natureza humana" - Isaac Taylor
(Fonte: blog Visão da Vida)

segunda-feira, maio 1

The m... word

E para algo completamente diferente....
"Alexandre Estrela apresenta seis novas peças que partem da acção do grafitti e da utilização do "stencil" numa exposição sugestivamente intitulada 'Merda'. Até 2 de Julho no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
A partir da acção obsessiva de um homem que tem manchado, ao longo dos anos, as fachadas dos prédios da Estrada de Benfica, em Lisboa, com um grafitti da palavra 'merda' exactamente de 15 em 15 metros, o artista Alexandre Estrela concebeu duas novas obras, peças centrais nesta exposição individual.
'Merda' é um livro de autor, numa edição de 500 exemplares, em que o artista gravou essa acção repetitiva de um homem que não conhece. Em fotografia, Estrela registou e transformou todas essas imagens num género de 'flipbook' em que, folheando rapidamente, conseguimos ver em forma de 'animação' a própria zona de Benfica com a palavra em questão constantemente repetida. 'Benfica', a outra peça central, é um vídeo em que vemos o autor a folhear obsessivamente cada um dos 500 exemplares da obra. O som do vídeo é agressivo e tem uma frequência precisa, chamada 'the brown tone', que supostamente activa no ouvinte uma enorme vontade de ir à casa de banho.
Para além destas obras, Estrela apresenta outras em que o 'stencil' e o grafitti são determinantes, como por exemplo, 'Bonjour Tristesse'. Estas palavras compõem um grafitti que foi colocado espontaneamente, em sinal de protesto, no topo de um edifício muito conhecido do arquitecto Álvaro Siza, em Berlim. Alexandre Estrela repetiu a acção escrevendo o mesmo grafitti na fachada do edifício da Anje (Associação Nacional de Jovens Empresários, em Algés), uma obra pouco falada e esquecida do mesmo arquitecto."
Original, no mínimo. E muito a propósito da conjuntura actual, pensarão muitos.
Fonte: Público Online