terça-feira, outubro 10

É preciso ter olho

Um fim de semana destes fui ver este filme. Cometi o erro crasso de ir ver isto a uma sessão da meia noite: eu, que detesto filmes de terror (" A Casa de Cera" foi para mim também um verdadeiro martírio), ainda por cima vistos à noite.
Quer dizer... fui ver, vírgula. Porque não vi metade do filme, estive quase sempre de olhos fechados, uma vez que aquilo desde os 1ºs 15 minutos é um regabofe de sangue, porcaria e susto.
A história é simples: um puto que gostava de se masturbar foi barbaramente martirizado pela mãe beata e demente; acabou por crescer um monstro que, incitado pela própria mãe, "castiga" os pecadores, arrancando-lhes os olhos, veículos do pecado; este monstro é quase apanhado por um polícia, que lhe dá um tiro na cabeça, e lhe abre um buraco que fica cheio de minhocas; o monstro foge, e dai a uns anos, este polícia herói acaba por ir, com um grupinho de jovens presidiários, limpar um hotel abandonado, sede oficial do próprio monstro e sua mamã. Um a um, a malta vai ficando desolhada, pois o monstrengo vai escarafunchando, à unha, as vistinhas ao pessoal - e vá de encher frasquinhos com o espólio ocular.
Sobra uma tipa que tem uma tatuagens com umas cruzes (safou-se porque o montrengo gostava de olhar para ela, vá lá ), e seus dois amiguinhos. Dá quase para ficar com pena do monstro que morre estampado no chão atravessado por ferros e comido pelos caes, não sem antes este ter espetado a mãe num pau, para castigo desta.
Moral da história: o José Cid safava-se.
Um filme daqueles em que se sai a pensar: "caramba, comprei um pacote de pipocas médio, e era quase do meu tamanho... como será o tamanho grande???? será que vem num carrinho de mão?"
Isto já para não falar nas coca-colas, que parecem piscinas. Um tema de estudo interessantíssimo.

1 comentário:

Kableira disse...

tenho de ir ver este filme!