sexta-feira, março 31

O óbvio das quotas

"(...) Se a representação feminina [no Parlamento] foi aumentando de eleição para eleição, por que motivo se quer impor por lei o que tem sucedido com naturalidade?"
José Manuel Fernandes, PÚBLICO, 30-03-2006

Quotas, quotas, quotas. Se há mais mulheres que homens, se elas tem mais sucesso escolar, se são as melhores nas suas categorias, acredito que esta é uma tendência natural: dêem-lhes tempo - o tempo de se armarem até aos dentes, e rumarem à política, mostrando que este não é, definitivamente, um mundo só de homens. Sem que isso seja uma desprestigiante e oca obrigação legal.

6 comentários:

S Guadalupe disse...

Não tenhamos dúvidas!

Casemiro dos Plásticos disse...

Eu pessoalmente acho uma injustiça não terem mulheres no parlamente ou até mesmo a governar este País... sempre era outro olhar nas questões que realmente interrresam e um outro carisma a este PORTUGAL!!!

Sofia Melo disse...

É que era o verdadeiro touch of class....

tiago m disse...

a questão é se o poder politico serve para enfrentar os problemas, ou para esperar que eles se resolvam por si…

Sofia Melo disse...

Eu não sou absolutamente CONTRA as quotas, seja como for. Se servirem para que as facções políticas convidem mais mulheres para os seus quadros, tudo bem. Mas que não seja na base do "que chatice, que frete, temos que cá por mais gajas". Que seja por se reconhecer o seu valor político.

Sofia Melo disse...

Ó Pássara, também não é preciso que sejam SÓ mulheres. Tem que haver equlíbrio. Quanto às discussões - os deputados que lá estão são na maior parte homens e muitas vezes portam-se como catraios, e não acredito que as mulheres se portassem pior...
E, Alvaro, tens razão: se para os homens chegarem ao poder não interessa muitas vezes o mérito, por maioria de razão acontecerá o mesmo com as mulheres.... mas vamos ver.